quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Grupo de Exercício - 2007-2

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Na foto, podemos ver, da esquerda para a direita: Cainara, Natalia, Bruna, Paula e Soraya - todas alunas do Curso de Nutrição da UnB.
.
Do lado da Soraya está a monitora do grupo (de blusa preta), estudante de Medicina.
.
O prof Marcelo Hermes gostou muito da apresentação do grupo - parabens !

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Grupo de Diabetes (BioBio 2007-2)

.
.
.
.
.
.
.
.

.
.

Na foto, podemos ver (da esqueda para a direita): Fabyanne, ( ??), Rodrigo, Gisely e Yna.

Grupo de Neurotransmissores (BioBio 2007-2)


.
.
.
.
.
.
.
.

Na foto estão (da esquerda para a direita): Emanuel, Juliana, João Paulo, Michaela e Sebastian. Clique na imagem para ampliar.

Grupo de Bioquímica da Obesidade (BioBio 2007-2)

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

Na foto estão: Priscila (monitora, editora da prova de V-ou-F), Vitor, Leandro, Janaina, Guilherme, Leonardo e Carol (monitora do grupo de Obesidade).

Grupo de Colesterol (BioBio 2007-2)

.

.
.
.
.
.
.
.
.

O grupo que apresentou o trabalho de Colesterol foi composto de alunas de Nutrição da UnB. São elas (de acordo com a ordem na foto): Maíra, Elaine, Stefanie, Babiana e Ana.

No meio das alunas está o monitor Diego, aluno de Medicina da UnB - turma 84.

Grupo de Corticóides e Hormônios da Tireóide


Os alunos, de acordo com a ordem na foto (clique na imagem para ampliar):
.
.
.
.
Priscila, Pedro Morais, João, Thaiza e Pedro Amaral.
São todos do Curso de Medicina da UnB, e alunos de BioBio de 2007-2.

sábado, 3 de novembro de 2007

Físico discute a ciência e a PG no Brasil

Sociedade Brasileira de Física
Boletim [011/2007]
.
Mais do mesmo
por Paulo Murilo Castro de Oliveira

.
Colegas da SBF. Segue abaixo a resposta que acabo de enviar ao Diretor de Avaliação da CAPES, cujo conteudo gostaria de compartilhar com todos. O assunto é o mesmo de minhas duas últimas manifestações neste mesmo Boletim, de novembro de 2006 e outubro de 2007.Niterói, 29 de outubro de 2007
.
Ao diretor de avaliação da CAPES
com cópia ao Boletim da Sociedade Brasileira de Física
.
caro Professor Renato Janine Ribeiro
.
Recebi sua simpática mensagem de agradecimentos e congratulações (ofício 25/2007/DAV/CAPES) pelo "excelente e criterioso trabalho realizado" ao julgar as teses de doutoramento candidatas ao prêmio CAPES de 2007. Devo informar, no entanto, que não participei desse julgamento. Certamente houve algum engano por parte da CAPES, e meu nome apareceu numa lista na qual não deveria constar. Compreendo perfeitamente se tratar de um episódio menor, uma falha no sistema automatizado de envio desse tipo de mensagens e ofícios, embora me tenha sido enviada em termos pessoais pelo Diretor de Avaliação da CAPES que certamente acompanhou o trabalho de avaliação e sabe quem o realizou efetivamente, mas foi pego na armadilha. Coisas da eletrônica moderna, cujos resultados devemos sempre ver com cautela e não adotar cegamente. Embora menor, este episódio me move a tecer aqui alguns comentários sobre o sistema geral de avaliação da CAPES e do CNPq (e consequentemente das demais agências de fomento e instituições acadêmicas do país).
.
Outro exemplo de sistemas eletrônicos modernos são os programas de computador destinados a realizar a própria avaliação acadêmica, como esse SIR atualmente em uso pelo CTC da CAPES, embora alguns comitês de área da própria CAPES prefiram não adotá-lo. Não sei os detalhes de funcionamento de tal robô, mas certamente ele é alimentado por alguns dados de entrada, por exemplo o peso de cada publicação qualis A, B ou C na avaliação desejada. Certamente também, o resultado final dessa análise robótica depende da escolha dos dados de entrada, e reviravoltas mais ou menos arbitrárias no resultado final poderão ser obtidas num exercício de manipulação desses dados de entrada. Devo crer que tais resultados são tão confiáveis quanto os do sistema de envio automático de mensagens e ofícios da própria CAPES. Não acredito, por outro lado, que os resultados da avaliação robótica sejam mais confiáveis que aqueles obtidos pelo trabalho humano dos assessores, membros dos comitês de área da CAPES, em geral profissionais competentes e com a experiência acadêmica desejada para a função. No entanto, o robô foi usado recentemente pelo CTC, e modificou o resultado da avaliação dos cursos de pós-graduação feita anteriormente pelos citados comitês de área. Muitos cursos tiveram seus graus rebaixados a despeito da recomendação em contrário dos comitês de área. O robô, finalmente, sobrepuja os humanos.
.
Em vez disso, o resultado da avaliação feita pelos comitês de área deveria ser analisado sem manipulações, na tentativa de dele se extrairem dados úteis. O fato de haver muitos cursos nos últimos níveis da escala tem um significado importante, ignorado e apagado na "renormalização" perpetrada a posteriori pelo CTC. Significa que esses cursos já se adaptaram às demandas que lhes foram induzidas pela CAPES em seu longevo e bem sucedido programa de avaliação. Significa que novos desafios devem ser oferecidos a esses cursos, para que diversifiquem seu horizonte de atividades e melhor se adaptem às necessidades do país. Em vez disso, a CAPES prefere colocar os cursos em competição mútua, sob os mesmos velhos desafios que já aprenderam a superar, e por isso mesmo se acumulam nas posições mais altas da escala. Nessa estratégia míope, há vários aspectos cruéis que ameaçam o programa de avaliação da CAPES como um todo, depois de tantos anos de sucesso contínuo.
.
Um desses aspectos é que não se trata de uma política de inclusão, diversificação e colaboração. Ao contrário, a tendência é a concentração do saber acadêmico, tanto do ponto de vista institucional quanto regional. A diversificação e descentralização desejadas não podem ser induzidas pela associação de um curso de alto nível numa região central com outro iniciante ou de mais baixo rendimento numa região periférica, como incentiva a CAPES, porque depois a própria CAPES põe estes cursos a competir um contra o outro, quando o segundo também atinge o nível mais alto. É uma associação assimétrica desde o nascimento, assimetria que se eterniza pela competição induzida onde não deveria ser.
.
Outro aspecto nocivo dessa competição erroneamente induzida pelas agências de fomento é o aparecimento, com freqüência cada vez maior, de práticas condenáveis que vão desde pequenos deslizes até plágios e fraudes. Alguns desses casos têm se tornado públicos ultimamente, devido à posição de seus personagens. Infelizmente a freqüência de tais faltas é muito maior do que nos faz supor o conhecimento de apenas um ou outro episódio.
.
Vou citar alguns exemplos, em ordem crescente de gravidade. O líder de um laboratório permite que seu nome seja incluído como autor de todas as publicações daquele laboratório, porque assim vai haver no grupo um pesquisador nível IA do CNPq, exigência de vários programas das agências de fomento, exigência esta baseada na mesma estratégia míope de competição. Outra opção muito difundida é se convidar algum pesquisador IA a emprestar seu nome ao projeto de pesquisa alheio. Há também a chamada corda-de-caranguejo, um pesquisador faz o trabalho de pesquisa, inclui colegas na lista de autores, e com isto recebe regalias da instituição (licenças para viagens, carga horária de aulas reduzida, etc). Há também a manipulação do número de professores do curso de pós-graduação, tira-se fulano e inclui-se sicrano no relatório deste ano. No ano seguinte inverte-se. O curso de graduação da instituição é sempre prejudicado. Trabalhos idênticos ou cópias ligeiramente maquiadas de um mesmo autor ou grupo de autores são submetidos e muitas vezes publicados em diferentes revistas. Autores copiam trechos de publicações alheias, muitas vezes trechos de importância marginal, outras vezes de importância central. Trabalhos inexistentes são colocados na plataforma Lattes, muitas vezes apagados após a avaliação específica do interessado. No nível mais grave vem a leniência das agências de fomento com a ocorrência de tais práticas.
.
Talvez o pior aspecto resultante da estapafúrdia competição induzida pelas agências de fomento seja a péssima formação oferecida à grande parte dos pós-graduandos. Posso dar meu testemunho pessoal como participante de inúmeras bancas de concurso na área de Física das melhores instituições do país. Os candidatos, em geral, apresentam ótimas listas de publicações científicas nas melhores revistas. No entanto fracassam em massa quando lhes são propostas questões básicas sobre conceitos fundamentais que qualquer professor de Física deve necessariamente dominar. Isto acontece porque o estudante é muitas vezes treinado para realizar com sucesso apenas aquelas tarefas diretamente ligadas com as publicações que resultarão de seu trabalho, em colaboração com seu orientador. A formação geral, sólida, nos conceitos fundamentais de sua disciplina, é relegada a segundo plano frente à premência da publicação. Os estudantes são aprendizes de feiticeiro a repetir involuntariamente a prática profissional deturpada que as agências de fomento induziram nas mentes de seus orientadores. É uma perigosíssima bola de neve.
.
Todo esse cenário se torna dramático quando leio no texto assinado pelo Diretor de Avaliação da CAPES, publicado no Jornal da Ciência, entre outras declarações ufanistas, a de que "a produção científica brasileira cresceu nove vezes em 20 anos". O que significa esta cifra? Qual percentagem desse aumento corresponde realmente a inovações científicas? Qual é proveniente apenas da prática de imitação? Qual percentagem corresponde à multiplicação artificial de artigos num mesmo tema? Qual percentagem corresponde a plágios, fraudes, etc? Como têm crescido estas percentagens, e como esse crescimento se relaciona com a política indutora da competição entre pesquisadores e entre cursos de pós-graduação?
.
Um outro sistema eletrônico/robótico introduzido por nossas agências de fomento é a Plataforma Lattes, que pessoalmente classifico como uma farsa (pobre Professor Lattes, que merecia homenagem melhor). Tenho feito uma pergunta simples a mais de uma centena de colegas acadêmicos, a maioria bolsistas de pesquisa do CNPq: Você sabe quantas pessoas têm seu currículo depositado na Plataforma Lattes? A resposta é invariavelmente "Não sei". Resposta esperada, quando formulada por cientistas, porque esse número é completamente irrelevante para o desenvolvimento da ciência no país. Então insisto: Dê um palpite! Como resposta, recebo cifras tipicamente na casa dos 10 mil, 20 mil. O recorde foi 100 mil. Recentemente o CNPq anunciou em tom igualmente ufanista que a Plataforma Lattes ultrapassou a incrível marca de um milhão de currículos depositados. Escrevo por extenso, um milhão, para evitar mal-entendido. Tal cifra é pelo menos uma ordem de grandeza superior à mais otimista estimativa do número de pessoas que participam do trabalho de pesquisa científica no país, incluindo aí os bolsistas de pesquisa do CNPq, outros tantos pesquisadores produtivos que merecem a mesma bolsa, mas o sistema está saturado, os bolsistas de pós-graduação, os de iniciação científica, os técnicos de laboratório, etc. A farsa, infelizmente, não é apenas numérica. O CNPq obviamente não tem condições de gerenciar a veracidade das informações veiculadas na Plataforma Lattes. São de responsabilidade do usuário, anuncia o CNPq para se livrar de sua própria responsabilidade. No entanto, sendo estas informações veiculadas pela agência oficial de fomento à pesquisa científica, passam a ser padrão de avaliações não só do próprio CNPq como das diversas outras agências de fomento (CAPES inclusive) e instituições acadêmicas. A chancela do CNPq empresta aparente credibilidade às informações contidas na Plataforma Lattes, mas o CNPq não pode se responsabilizar por sua veracidade. Cientes desta arapuca, os dirigentes do CNPq resolveram contratar uma firma americana para "certificar" os currículos depositados na Plataforma Lattes, seja lá qual for o significado do termo, "certificar". Quem "certifica" o serviço prestado pela citada firma americana? Talvez, se a Plataforma Lattes se restringisse aos verdadeiros participantes do esforço científico nacional (todos, embora poucos), o CNPq pudesse, ele próprio, verificar a veracidade das informações, e então estaria prestando um verdadeiro serviço ao país.
.
Finalizo por enfatizar que estas minhas críticas devem ser encaradas dentro do espírito construtivo segundo o qual as formulei. Meu objetivo é que o sistema de avaliação científica do país, capitaneado por CAPES e CNPq, seja modernizado, que não se limite às políticas vigentes de "conta-paper" e "conta-parâmetro-de-impacto", já obsoletas no atual estágio da atividade científica no país. Funcionaram muito bem num estágio anterior, enquanto essa agora ufanisticamente propalada "competitividade" não se fez necessária devido ao pequeno número de pessoas envolvidas. A continuação dessas políticas, que sequer são recicladas, gera, agora, todas as distorções que descrevi acima, e muitas outras. É preciso que se mude qualitativamente a forma de avaliar a atividade científica no país, não aumentar cegamente os mesmos desafios numéricos de sempre, mais do mesmo.
.
Atenciosamente
.
Paulo Murilo Castro de Oliveira

Para onde trabalho como referee ?

Referee for Brazilian or international scientific journals
.
Eventual referee work:
.
Life Sciences Journal (USA): in 1997 and 2004

Experimental Biology On-Line (Germany): in 1999

International Journal of Biochemistry & Cell Biology (USA): in 2002

Journal of the Brazilian Chemical Society (Brazil): in 2002

Archives of Environmental Contamination and Toxicology (USA): in 2002 and 2003

Journal of Experimental Marine Biology and Ecology (USA): in 2004

Pharmacological Research (Italy): in 2004

Journal of Shellfish Research (USA): in 2006

Free Radical Biology & Medicine (USA): in 2006

Journal of Herpetology (USA): in 2007
.
Continuous referee work:
.
Química Nova (Brazil): since 1997

Brazilian Journal of Medical and Biological Research: since 1997

Comparative Biochemistry and Physiology (Canada): since 1998

Journal of Fish Biology (UK): since 2001

American Journal of Physiology: Regul. Integ. Comp. Physiol. (USA): since 2002

BBA - General Subjects (Holland): since 2003

Journal of Experimental Biology (UK): since 2004

Aquatic Toxicology (Finland): since 2005

Genetics and Molecular Biology (Brazil): since 2006

American Journal of Physiology: Endocrinol. Metabol .(USA): in 2006

Journal of Comparative Physiology-B (USA/Germany): since 2006

Molecular and Cellular Biochemistry (Canada): since 2006

PLoS One (USA): since 2007
.
Referee for granting agencies (Ad-Hoc consulting):

In Brazil:
CNPq, FAPESP, FAPDF, CAPES and PADCT

Elsewhere:
National Science Foundation (NSF, USA): since several years ago

Israel Science Foundation: in 2006

ANPCyT (Argentina): in 2006