terça-feira, 17 de junho de 2008

Fundação de apoio da UFRGS teve "sumiço" de R$ 18 milhões

Clique nas imagens-texto para ampliar


Outro lado
Banco afirma que contrato exigia sigilo
.
Os presidentes do Banrisul, Fernando Lemos, e da Faurgs, Nilton Paim, contestaram o relatório do TCE e disseram que o documento é inicial, não apontando improbidade.
.
O Banrisul confirmou o repasse de R$ 24,2 milhões em 2006 e disse que os produtos e serviços contratados foram entregues, prestados ou estão em produção. O tipo de produto e serviço não foi explicado pelo banco e pela fundação porque uma cláusula do contrato exigia sigilo. O Banrisul disse não entender como ilegal a contratação da Faurgs e que a falta de licitação foi uma forma para não divulgar estratégias sigilosas.
.
Segundo Paim, houve "erro de leitura do balanço contábil" pelos auditores: "O banco pagou R$ 24,2 milhões que foi quase todo utilizado para desenvolver os projetos. Restaram R$ 400 mil como remuneração do nosso trabalho. Esses recursos integram a soma do resultado financeiro daquele ano, que foi R$ 6,2 milhões."
.
Sobre a subcontratação de empresas, Paim disse que o contrato a previa: "Não temos condição de manter no quadro especialistas tão qualificados. No contrato está claro que cabe à fundação prestar serviços colocando à disposição profissionais e especialistas na condição de pessoa física e jurídica". Sobre as 800 horas trabalhadas ao mês por um consultor, disse que a Faurgs atribuiu ao coordenador do projeto as horas de trabalho de toda a equipe.
.
A Folha de SP também ouviu o ex-governador Germano Rigotto (PMDB), que disse que as explicações devem ser dadas pelo banco.
Fontes:
.

Nenhum comentário: