terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
José Geraldo e a EDU-UnB
Todos já estão carecas de saber que Alexandre Lima foi um péssimo administrador da Editora da UnB (EDU). Quando Timothy esteve na CPI das ONGs (lembrados ?) foi questionado pelo senador Alvaro Dias pelo fato da EDU ter gasto em 2007 a "modesta" quantia de R$ 49,5 milhões e ter publicado 50 livros - quase 1 milhão por título ! A resposta do então reitor foi pra lá de evasiva.
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O curioso é que o candidato a reitor José Geraldo recebeu entre 2006 e o inicio de 2008 mais de 45 mil reais em pagamentos na forma de Pessoa Física da EDU (sempre na rubrica Universidade do Século XXI), na época em que a mesma era comandada por Alexandre Lima.
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Sr. candidato, poderias satisfazer a curiosidade de nosso leitor (e eleitor) e nos dizer qual foi a natureza de seus serviços prestados para a EDU ? Não estamos lhe acusando de nenhum WRONG DOING, mas é seu dever como homem público respoder perguntas dessa natureza.
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Vamos ver os valores, que estão no Portal da Transparência:
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Recebimentos em 2008: R$ 13.108,33 - clique aqui.
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Recebimentos em 2007: R$ 28.849,50 - clique aqui.
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Recebimentos em 2006: R$ 3.826,43 - clique aqui.
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O curioso é que o candidato a reitor José Geraldo recebeu entre 2006 e o inicio de 2008 mais de 45 mil reais em pagamentos na forma de Pessoa Física da EDU (sempre na rubrica Universidade do Século XXI), na época em que a mesma era comandada por Alexandre Lima.
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Sr. candidato, poderias satisfazer a curiosidade de nosso leitor (e eleitor) e nos dizer qual foi a natureza de seus serviços prestados para a EDU ? Não estamos lhe acusando de nenhum WRONG DOING, mas é seu dever como homem público respoder perguntas dessa natureza.
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Vamos ver os valores, que estão no Portal da Transparência:
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Recebimentos em 2008: R$ 13.108,33 - clique aqui.
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Recebimentos em 2007: R$ 28.849,50 - clique aqui.
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Recebimentos em 2006: R$ 3.826,43 - clique aqui.
domingo, 21 de setembro de 2008
Coluna Caveira News (1) - continuação de texto
Para ler a 1a parte deste texto clique aqui.
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Abaixo está a continuação do mesmo.
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Os jovens engenheiros mecânicos de hoje são as sementes deste processo moderno de formação. Temos certeza que nossos alunos estão deixando o curso de graduação em engenharia mecânica com a idéia incorporada de que o bom engenheiro é aquele que busca a melhor solução dentre todas aquelas que se apresentem possíveis. Os engenheiros mecânicos começam a ter uma visão mais clara da relevância dos cursos de pós-graduação, do aperfeiçoamento para suas vidas profissionais e da importância do permanente contato com a Universidade. A idéia passada de que a vida prática do engenheiro estaria sempre avançando, enquanto, a formação acadêmica iria perdendo terreno, começa ser vista como um grande erro de interpretação, principalmente, quando se pensa em desenvolvimento Científico e Tecnológico de um País.
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Começa se desmistificar aquela figura típica de engenheiro de país do terceiro mundo. Aquele que convivia com uma visão retrógrada do que se entende por continuidade da formação e do conhecimento. Aquele que nada o estimula, mal se dedica a pensar e se comporta guiado pelo hábito da cópia de tecnologias. Tecnologicamente, um eterno dependente e, ou um exímio consultor de tabelas com background em interpolação linear. Um engenheiro que consulta tabelas demais e usa o cérebro de menos, certamente adquirirá em pouco tempo a preguiça de pensar.
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Buscamos na medida do possível incutir na mente dos nossos alunos que o desenvolvimento e a prática da engenharia, sem a continuidade e a busca de novos conhecimentos científicos e tecnológicos os levarão a superficialidade e a degradação da formação acadêmica. Por outro lado, buscando esta continuidade, nossos engenheiros estarão sempre caminhando ao lado da sabedoria.Acredito que o jovem engenheiro que o departamento de Engenharia Mecânica da UnB vem formando para a sociedade detém um potencial de valor inestimável. A experiência tem nos mostrado que nossos jovens engenheiros são uns dos melhores do País; capazes de desenvolver com brilhantismo atividades não só na área técnica da Engenharia Mecânica, mas também de outras atividades que lhe sejam confiadas e que exijam criatividade, bom senso e tomada de decisões. Essa deve ser sem dúvida uma das respostas mais nobres da Universidade pública para a Sociedade.
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Temos esperança de que estes jovens, futuros empresários e ocupantes de importantes cargos de decisão, dentro deste contexto, consigam aproximar cada vez mais indústrias e empresas da Universidade. Esta parceria é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico de nosso País. Um maior contato com empresas e industriais nacionais, levaria a um melhor conhecimento dos problemas de interesse industrial nas áreas de concentração dos grupos de pesquisa da universidade com a perspectiva de desenvolvimento bilaterais de cooperação.
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Muitas empresas possuem problemas na área de Engenharia Mecânica, que as privam de obter melhor produtividade e qualidade de seus produtos, o que certamente prejudica sua competitividade. Nestes casos, o papel da universidade seria dar uma assessoria global ao gerenciamento para a implantação de melhorias, procurando desenvolver, de forma integrada com os profissionais da empresa, novas metodologias para solução de problemas específicos, auxiliando na análise e controle de processos.
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abraços fraternos
Prof. Caveira Brasil
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Abaixo está a continuação do mesmo.
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Os jovens engenheiros mecânicos de hoje são as sementes deste processo moderno de formação. Temos certeza que nossos alunos estão deixando o curso de graduação em engenharia mecânica com a idéia incorporada de que o bom engenheiro é aquele que busca a melhor solução dentre todas aquelas que se apresentem possíveis. Os engenheiros mecânicos começam a ter uma visão mais clara da relevância dos cursos de pós-graduação, do aperfeiçoamento para suas vidas profissionais e da importância do permanente contato com a Universidade. A idéia passada de que a vida prática do engenheiro estaria sempre avançando, enquanto, a formação acadêmica iria perdendo terreno, começa ser vista como um grande erro de interpretação, principalmente, quando se pensa em desenvolvimento Científico e Tecnológico de um País.
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Começa se desmistificar aquela figura típica de engenheiro de país do terceiro mundo. Aquele que convivia com uma visão retrógrada do que se entende por continuidade da formação e do conhecimento. Aquele que nada o estimula, mal se dedica a pensar e se comporta guiado pelo hábito da cópia de tecnologias. Tecnologicamente, um eterno dependente e, ou um exímio consultor de tabelas com background em interpolação linear. Um engenheiro que consulta tabelas demais e usa o cérebro de menos, certamente adquirirá em pouco tempo a preguiça de pensar.
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Buscamos na medida do possível incutir na mente dos nossos alunos que o desenvolvimento e a prática da engenharia, sem a continuidade e a busca de novos conhecimentos científicos e tecnológicos os levarão a superficialidade e a degradação da formação acadêmica. Por outro lado, buscando esta continuidade, nossos engenheiros estarão sempre caminhando ao lado da sabedoria.Acredito que o jovem engenheiro que o departamento de Engenharia Mecânica da UnB vem formando para a sociedade detém um potencial de valor inestimável. A experiência tem nos mostrado que nossos jovens engenheiros são uns dos melhores do País; capazes de desenvolver com brilhantismo atividades não só na área técnica da Engenharia Mecânica, mas também de outras atividades que lhe sejam confiadas e que exijam criatividade, bom senso e tomada de decisões. Essa deve ser sem dúvida uma das respostas mais nobres da Universidade pública para a Sociedade.
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Temos esperança de que estes jovens, futuros empresários e ocupantes de importantes cargos de decisão, dentro deste contexto, consigam aproximar cada vez mais indústrias e empresas da Universidade. Esta parceria é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico de nosso País. Um maior contato com empresas e industriais nacionais, levaria a um melhor conhecimento dos problemas de interesse industrial nas áreas de concentração dos grupos de pesquisa da universidade com a perspectiva de desenvolvimento bilaterais de cooperação.
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Muitas empresas possuem problemas na área de Engenharia Mecânica, que as privam de obter melhor produtividade e qualidade de seus produtos, o que certamente prejudica sua competitividade. Nestes casos, o papel da universidade seria dar uma assessoria global ao gerenciamento para a implantação de melhorias, procurando desenvolver, de forma integrada com os profissionais da empresa, novas metodologias para solução de problemas específicos, auxiliando na análise e controle de processos.
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abraços fraternos
Prof. Caveira Brasil
sábado, 20 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Normas para a condução da campanha
1 – Fica proibido veicular matéria paga em qualquer meio de comunicação (televisão e rádio comercial, ou jornal).
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2 – Somente é permitida a propaganda em locais públicos definidos pela COC.
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2.1 – É permitida a distribuição de panfletos em todas as áreas públicas do campus.
2.2 – Não é permitida a propaganda fora da área do campus.
2.3 – Não é permitido afixar propaganda fora dos locais definidos pela COC e dois murais temporários instalados pela Prefeitura do Campus (PRC);
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3 – Fica proibido causar danos de qualquer natureza ao patrimônio público.
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4 – Fica vedado o recebimento de contribuição financeira e material, para fins de campanha, de quaisquer partidos políticos e outras entidades externas à UnB/FUB, bem como de órgãos internos da UnB/FUB.4.1 – O limite de gastos e receita (contribuições) por chapa está fixado em R$ 10 mil
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5 – É proibido o apoio formal de quaisquer órgãos acadêmicos ou administrativos da UnB/FUB a candidatos. Inclui-se nesta proibição a indicação de cargos ou funções exercidas por quem fizer declaração de apoio às candidaturas.
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6 – Fica garantido o direito de visita de todos os candidatos às unidades da UnB/FUB, assegurando-se condições de igualdade entre eles.
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7 – A participação de pessoas físicas nos trabalhos de campanha fica restrita aos membros da comunidade universitária. Poderá haver a contratação de pessoas para trabalho de secretaria.
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8 – Os candidatos deverão apresentar à COC, até as 12 horas do dia 22 de agosto de 2008, o planejamento referente à origem e à destinação dos recursos que serão utilizados na campanha e a primeira prestação de contas parcial semanal (receita e despesa).
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8.1 – Os candidatos deverão entregar à COC as prestações de contas semanais até às 12h nos dias 29 de agosto, 5 de setembro e 12 de setembro.
8.2 – A prestação final de contas dos candidatos (do primeiro turno) será entregue à COC até as 17h no dia 19 de setembro.
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9 – A qualquer momento, durante a campanha, a COC poderá ter acesso à contabilidade dos candidatos.
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10 – A COC recomenda aos docentes, a seu critério, permitir atividades de campanha dentro das salas de aula e laboratórios, preferencialmente nos últimos 10 ou 15 minutos do período de aula. É permitida aos candidatos a utilização, para suas reuniões, dos espaços acadêmicos da UnB/FUB (salas e auditórios) desde que não interfira nas atividades acadêmicas.
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10.1 – A Prefeitura do Campus (PRC) oferecerá espaços físicos temporários para as chapas dentro do ICC, com eletricidade, uma linha telefônica e uma conexão de internet da UnB.
10.2 – Em articulação com a chefia de cada centro de custo e respeitando as agendas destas unidades, será permitido aos candidatos fazer reuniões com os servidores de cada unidade para dialogar sobre suas propostas para a UnB.
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11 – Ficam assegurados o direito de acesso às informações da UnB/FUB e o atendimento, prioritário, às solicitações de candidatos junto aos órgãos da UnB/FUB.11.1 – O prazo máximo para o fornecimento das informações é de dois dias úteis, salvo os casos que tecnicamente necessitam de prazo maior, devidamente aprovados pela COC.11.2 – O acesso às informações fica restrito àquelas permitidas na Constituição.
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12 – Não é permitida a veiculação de propaganda eleitoral por meio de equipamento sonoro.
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13 – Somente são permitidos debates, entre candidatos, previamente agendados entre estes e a COC, obedecendo a normas previamente acordadas entre a comissão e as chapas.
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14 – Ficam vedadas quaisquer condutas antiéticas, injuriosas, difamatórias ou caluniosas nos atos da campanha, entendidas como tais as violações das normas aqui estabelecidas, estando sujeitas a penalidades, desde advertência até a cassação dos registros de candidatura.
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15 – A Secretaria de Comunicação (Secom) da UnB providenciará a divulgação das chapas (denominação e nome dos candidatos a reitor e vice-reitor) e o link para o site de cada chapa na internet.
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16 – A UnB TV estará à disposição das chapas para fazer entrevistas ao vivo durante certos horários de acordo com a sua programação – com blocos de tempo iguais para cada chapa durante a campanha.
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17 – Quaisquer reclamações das chapas durante a campanha deverão ser entregues à COC por meio da Subsecretaria dos Órgãos Colegiados (SOC) por escrito e assinadas por um representante da respectiva chapa reclamante.
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2 – Somente é permitida a propaganda em locais públicos definidos pela COC.
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2.1 – É permitida a distribuição de panfletos em todas as áreas públicas do campus.
2.2 – Não é permitida a propaganda fora da área do campus.
2.3 – Não é permitido afixar propaganda fora dos locais definidos pela COC e dois murais temporários instalados pela Prefeitura do Campus (PRC);
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3 – Fica proibido causar danos de qualquer natureza ao patrimônio público.
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4 – Fica vedado o recebimento de contribuição financeira e material, para fins de campanha, de quaisquer partidos políticos e outras entidades externas à UnB/FUB, bem como de órgãos internos da UnB/FUB.4.1 – O limite de gastos e receita (contribuições) por chapa está fixado em R$ 10 mil
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5 – É proibido o apoio formal de quaisquer órgãos acadêmicos ou administrativos da UnB/FUB a candidatos. Inclui-se nesta proibição a indicação de cargos ou funções exercidas por quem fizer declaração de apoio às candidaturas.
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6 – Fica garantido o direito de visita de todos os candidatos às unidades da UnB/FUB, assegurando-se condições de igualdade entre eles.
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7 – A participação de pessoas físicas nos trabalhos de campanha fica restrita aos membros da comunidade universitária. Poderá haver a contratação de pessoas para trabalho de secretaria.
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8 – Os candidatos deverão apresentar à COC, até as 12 horas do dia 22 de agosto de 2008, o planejamento referente à origem e à destinação dos recursos que serão utilizados na campanha e a primeira prestação de contas parcial semanal (receita e despesa).
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8.1 – Os candidatos deverão entregar à COC as prestações de contas semanais até às 12h nos dias 29 de agosto, 5 de setembro e 12 de setembro.
8.2 – A prestação final de contas dos candidatos (do primeiro turno) será entregue à COC até as 17h no dia 19 de setembro.
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9 – A qualquer momento, durante a campanha, a COC poderá ter acesso à contabilidade dos candidatos.
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10 – A COC recomenda aos docentes, a seu critério, permitir atividades de campanha dentro das salas de aula e laboratórios, preferencialmente nos últimos 10 ou 15 minutos do período de aula. É permitida aos candidatos a utilização, para suas reuniões, dos espaços acadêmicos da UnB/FUB (salas e auditórios) desde que não interfira nas atividades acadêmicas.
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10.1 – A Prefeitura do Campus (PRC) oferecerá espaços físicos temporários para as chapas dentro do ICC, com eletricidade, uma linha telefônica e uma conexão de internet da UnB.
10.2 – Em articulação com a chefia de cada centro de custo e respeitando as agendas destas unidades, será permitido aos candidatos fazer reuniões com os servidores de cada unidade para dialogar sobre suas propostas para a UnB.
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11 – Ficam assegurados o direito de acesso às informações da UnB/FUB e o atendimento, prioritário, às solicitações de candidatos junto aos órgãos da UnB/FUB.11.1 – O prazo máximo para o fornecimento das informações é de dois dias úteis, salvo os casos que tecnicamente necessitam de prazo maior, devidamente aprovados pela COC.11.2 – O acesso às informações fica restrito àquelas permitidas na Constituição.
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12 – Não é permitida a veiculação de propaganda eleitoral por meio de equipamento sonoro.
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13 – Somente são permitidos debates, entre candidatos, previamente agendados entre estes e a COC, obedecendo a normas previamente acordadas entre a comissão e as chapas.
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14 – Ficam vedadas quaisquer condutas antiéticas, injuriosas, difamatórias ou caluniosas nos atos da campanha, entendidas como tais as violações das normas aqui estabelecidas, estando sujeitas a penalidades, desde advertência até a cassação dos registros de candidatura.
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15 – A Secretaria de Comunicação (Secom) da UnB providenciará a divulgação das chapas (denominação e nome dos candidatos a reitor e vice-reitor) e o link para o site de cada chapa na internet.
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16 – A UnB TV estará à disposição das chapas para fazer entrevistas ao vivo durante certos horários de acordo com a sua programação – com blocos de tempo iguais para cada chapa durante a campanha.
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17 – Quaisquer reclamações das chapas durante a campanha deverão ser entregues à COC por meio da Subsecretaria dos Órgãos Colegiados (SOC) por escrito e assinadas por um representante da respectiva chapa reclamante.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Entrevista com o Professor Dianese - sobre a questão das eleições na UnB
Entrevista com o Prof. Dianese (do IB, UnB), realizada por email, entre os dias 10 e 12 de setembro de 2008. O papo virtual se iniciou bem sério, e depois relaxou. No final, o Dianese fala um pouco de si.
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MHL (10/09 - 5:10 PM): Professor Dianese, foi mesmo o senhor que interpelou o MPF com respeito ao processo eleitoral na UnB ?
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Dianese (10/09 - 8:32 PM): Sim, fui eu mesmo. Gostaria de saber por que ?
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MHL (10/09 - 9:13 PM): Sim, muito ! E quais foram os seus motivos ?
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Dianese (10/09 - 11:05 PM): O motivo é um único, cristalino e simples. Qualquer pessoa alfabetizada saberá interpretar o texto da Lei n.º 9.192/95, ainda vigente, a qual estabelece em seu art. 16, inciso III: “em caso de consulta prévia à comunidade universitária, nos termos estabelecidos pelo colegiado máximo da instituição, prevalecerão a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias”. O Direito na maioria das vezes não se comporta como uma ciência exata, mas no caso presente não há como fugir, setenta por cento é setenta por cento. O CONSUNI falhou ao não obedecer a Lei e deu com isso um mau exemplo aos nossos alunos, a Brasília e ao Brasil.
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Além disso, o Estatuto da UnB, o qual tem peso de Lei, diz em seu Art. 70: “O Colégio Eleitoral Especial (no caso o CONSUNI) a que se refere o inciso I do art. 16 da Lei n. 5.540, de 28 de novembro de 1968, deve consultar a comunidade universitária para subsidiar a sua votação”.
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Ora se o Estatuto diz que o Colegiado deve consultar a Comunidade, esta consulta tem de ser feita e para isto ela tem de se enquadrar na Lei vigente e não pode ser delegada a outros.
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MHL (11/09 - 10:01 AM): Fale mais, para nossos internautas da, da sua visão desta Lei 9.192/95.
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Dianese (11/09 - 5:36 PM): No meu entender, a Lei Lei n.º 9.192/95 é sábia, pois dá mais responsabilidade na escolha, às pessoas dentre as quais está o futuro Reitor. A razão pela qual o Reitor deve ser um professor e não um aluno, ou um servidor técnico-administrativo não carece ser enfatizada. A Lei tenta minimizar os males que a eleição tipo-MUNICIPAL tem causado às Universidades Federais Brasileiras, cerceando pelo menos em parte o apelo à demagogia, mais facilmente vitoriosa em um sistema de voto paritário.
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O sofrimento das universidades é fruto de um fato óbvio: as eleições são do estilo interior-bravo, baseadas na ação de cabos eleitorais, ou mais gentilmente chamados de apoiadores. Os mais vibrantes cabos nem sempre se tratam dos membros mais competentes do corpo docente da universidade. Vencida a eleição muitos deles nos segmentos docente e técnico-administrativo terão presença assegurada na nova administração.
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Como os reitores candidatos à re-eleição sempre foram reeleitos Brasil afora, jamais perderam e, mais ainda, os reitores sempre fazem seus sucessores, a equipe dita apoiadora tende a se manter no poder por longos anos. Na UnB foi o caso do Prof. Lauro, reeleito, e que depois fez seu sucessor, o Prof Timothy - que foi vice-reitor por 8 anos.
Isto tudo se deve a um fato contundente: o compromisso dos reitoráveis é com a instituição, mas sem desprezar seus compromissos eleitorais, o que é louvável dizem muitos, considerando o sistema, o qual é basicamente o mesmo usado para eleger o prefeito de um vilarejo qualquer.
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Assim, a Lei em seu formato atual absolutamente não resolve o problema. Este assunto necessita voltar ao Congresso Nacional para se adequar à realidade acadêmica das nações desenvolvidas, pois, como seres humanos, não necessitamos re-inventar tudo, mas sim usar as experiências de sucesso que outros povos mais evoluídos já implantaram e que funcionam. Copiamos tanta coisa ruim do exterior, não há porque não adotar o obviamente correto para nossa academia.
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MHL (12/09 - 6:22 AM): Fale de sua visão do processo de escolha de Reitor no exterior, em lugares como Yale por exemplo.
Dianese (12/09 - 9:40 AM): No mundo evoluído, Reitores são contratados muitas vezes fora das lides internas da universidade baseado em critérios competitivos e meritocráticos. Muitas vezes a universidade contrata head-hunters para procurar as melhores pessoas para o cargo. Isso é muito comum no Canadá e Estados Unidos.
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Para o Brasil, o ideal seria criar-se em Lei um novo sistema. Por exemplo, uma Comissão encabeçada talvez pelo Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e composta de mais 10 membros sorteados cada um de uma das diferentes áreas representadas na ABC. Apesar de nem todos nossos acadêmicos serem nota 10, o grande número de membros iria garantir uma escolha meritocrática e seria feita a partir de uma lista de inscrição aberta nacionalmente através de publicação no Diário Oficial da União.
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Sonhando um pouco mais, poder-se-ia ampliar a comissão e até solicitar a participação de uns poucos laureados (Prêmios Nobel, por exemplo) para auxiliar à Comissão na formação de um banco de currículos de futuros reitores e com isto atender à demanda nacionalmente.
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Em minha opinião, o melhor seria que o Reitor não fosse um professor da própria Instituição, pois assim o compromisso dele seria só e exclusivamente com a universidade, pois neste sistema não existem cabos eleitorais e nem apoiadores e também não existe nem situação nem oposição. Seria um contrato por tempo indeterminado, sem mandato definido, podendo o Reitor ser demitido se não funcionar, ou em caso contrário, mantido por muitos anos. Internacionalmente, eleição de reitores é algo inimaginável em universidades de peso. No Brasil, a Lei n.º 9.192/95 tenta minorar os efeitos de eleições desnecessárias, porém, caso o Congresso não re-examine o assunto, seguramente na próxima eleição haverá um movimento sério no sentido de que a eleição seja universal: cada indivíduo um voto, independentemente do segmento da comunidade universitária.
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Pensando bem, não há razão para se treinar eleição para Reitor na universidade em um país profundamente democrático como o Brasil, somos cidadãos integrais. A universidade não pertence às comunidades que a habitam, somos servidores responsáveis pela formação de nossos alunos, os cidadãos que irão herdar o Brasil. A universidade é mantida pelo contribuinte e nela felizmente gozamos de plena liberdade acadêmica. Nossos colegiados são abertos e neles todos os segmentos estão representados. Ninguém jamais interferiu limitando minhas atividades de professor e pesquisador e estou seguro de que isto é verdade para todo o corpo docente da UnB.
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Agora, não se pode pensar a UnB como um país livre dentro do Brasil: somos obrigados a cumprir as leis, inclusive aquelas que nós mesmos escrevemos, ou seja nosso Estatuto.
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MHL (12/09 - 11:02 AM): Bem, de acordo com o que saiu hoje no CORREIO, as eleições irão de fato acontecer. O senhor votaria em alguma chapa ?
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Dianese (12/09 - 11:07 AM): Claro, como sempre vou escolher a chapa que considerar melhor para a UnB, mesmo com o peso de meu voto depreciado em mais de 50% pelo sistema em curso que lamentavelmente fere o espírito da Lei ao contorná-la sem maior sutileza, mas que será seguramente endossado pelo CONSUNI. Professores e estudantes dispersam seus votos, porém os servidores técnico-administrativos são mais corporativizados, por isso poderão fazer o novo Reitor principalmente se houver um segundo turno.
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Nada de pessoal, pois jamais tive qualquer problema com os candidatos, torço para que a paridade não afete negativamente a qualidade do Reitor escolhido. Após a apuração, seria interessante ver se o Reitor eleito o seria também sob a plena luz da Lei - ou seja, com o peso de 70% para os professores. Torço para o novo Reitor, qualquer que seja ele, traga progresso para nossa UnB
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MHL (12/09 - 10:10 AM): O que o senhor pensa da proposta (de um certo grupo) de se criar uma Uni-MST aqui no Distrito Federal, possivelmente atrelada à UnB ?
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Dianese (12/09 - 10:12 AM): Uma universidade apenas para o MST: uma anomalia e totalmente inconstitucional. O necessário mesmo é um investimento federal forte, ao nível de segundo gráu, dirigido a pessoas de baixa renda em geral para assegurar acesso dos jovens à Universidade. Propostas corporativistas não fazem sentido. Daqui a pouco ouviremos propostas para a criação da Uni-Caixa (apenas para funcionarios da Caixa), ou mesmo Uni-PT (apenas para filiados) - tudo sustentado pelo contribuinte.
MHL (12/09 - 10:23 AM): O sr. é chamado pelos corredores da UnB de "timotista" - termo que cunhei em 2007. É verdade ?
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Dianese (12/09 - 10:30 AM): Marcelo, meus quase 40 anos de UnB me imunizam contra qualquer adjetivo. Eu sou o que eu sou e procuro mostra-me o mais transparente possível. Às vezes pago por isto e sou tratado com preconceito mesmo entre colegas, mas isto faz parte da vida.
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Um conselho: esqueça o Prof. Timothy. Deixe ele para o passado.
MHL (12/09 - 11:35 AM): Obrigado pelo "advice" sobre o Timothy. Minha namorada já não suporta ouvir seu nome quando saimos !
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Para terminar, fale para nós um pouco de sí, de sua carreira.
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Dianese (12/09 - 3:30 PM - respondido na 3a pessoa)
Trata-se de um brasileiro que serve a UnB há 38 anos e que, apesar de um PhD pela Univ. da Califórnia, tem o orgulho mesmo é de ter construído todo o seu currículo nos laboratórios aqui do Minhocão. Suas pesquisas com fungos do Cerrado, obtiveram algum relevo internacional, pois o mesmo é hoje o único estrangeiro membro do Mycology Commttee da American Phytopathological Soc., o único brasileiro duas vezes membro do Executive Committee da International Mycological Association e da International Comission on Fungal Taxonomy; Presidente da Associação Latino-Americana de Micologia (2002-2005); ex-Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Micologia e Presidente do Congresso Brasileiro de Micologia a ser realizado em Brasília em 2009. Jamais se candidatou ou pretende se candidatar a qualquer cargo na UnB.
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MHL (12/09 - 4:20 PM): Prof Dianese, muito obrigado pela entrevista.
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Dianese (12/09 - 4:27 PM): Não de quê, Marcelo. Eu que te agradeço por abrir este espaço no blog Ciência Brasil, que é muito lido e comentado em nossa universidade. Sou um leitor assíduo de seu blog.
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MHL (10/09 - 5:10 PM): Professor Dianese, foi mesmo o senhor que interpelou o MPF com respeito ao processo eleitoral na UnB ?
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Dianese (10/09 - 8:32 PM): Sim, fui eu mesmo. Gostaria de saber por que ?
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MHL (10/09 - 9:13 PM): Sim, muito ! E quais foram os seus motivos ?
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Dianese (10/09 - 11:05 PM): O motivo é um único, cristalino e simples. Qualquer pessoa alfabetizada saberá interpretar o texto da Lei n.º 9.192/95, ainda vigente, a qual estabelece em seu art. 16, inciso III: “em caso de consulta prévia à comunidade universitária, nos termos estabelecidos pelo colegiado máximo da instituição, prevalecerão a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias”. O Direito na maioria das vezes não se comporta como uma ciência exata, mas no caso presente não há como fugir, setenta por cento é setenta por cento. O CONSUNI falhou ao não obedecer a Lei e deu com isso um mau exemplo aos nossos alunos, a Brasília e ao Brasil.
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Além disso, o Estatuto da UnB, o qual tem peso de Lei, diz em seu Art. 70: “O Colégio Eleitoral Especial (no caso o CONSUNI) a que se refere o inciso I do art. 16 da Lei n. 5.540, de 28 de novembro de 1968, deve consultar a comunidade universitária para subsidiar a sua votação”.
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Ora se o Estatuto diz que o Colegiado deve consultar a Comunidade, esta consulta tem de ser feita e para isto ela tem de se enquadrar na Lei vigente e não pode ser delegada a outros.
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MHL (11/09 - 10:01 AM): Fale mais, para nossos internautas da, da sua visão desta Lei 9.192/95.
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Dianese (11/09 - 5:36 PM): No meu entender, a Lei Lei n.º 9.192/95 é sábia, pois dá mais responsabilidade na escolha, às pessoas dentre as quais está o futuro Reitor. A razão pela qual o Reitor deve ser um professor e não um aluno, ou um servidor técnico-administrativo não carece ser enfatizada. A Lei tenta minimizar os males que a eleição tipo-MUNICIPAL tem causado às Universidades Federais Brasileiras, cerceando pelo menos em parte o apelo à demagogia, mais facilmente vitoriosa em um sistema de voto paritário.
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O sofrimento das universidades é fruto de um fato óbvio: as eleições são do estilo interior-bravo, baseadas na ação de cabos eleitorais, ou mais gentilmente chamados de apoiadores. Os mais vibrantes cabos nem sempre se tratam dos membros mais competentes do corpo docente da universidade. Vencida a eleição muitos deles nos segmentos docente e técnico-administrativo terão presença assegurada na nova administração.
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Como os reitores candidatos à re-eleição sempre foram reeleitos Brasil afora, jamais perderam e, mais ainda, os reitores sempre fazem seus sucessores, a equipe dita apoiadora tende a se manter no poder por longos anos. Na UnB foi o caso do Prof. Lauro, reeleito, e que depois fez seu sucessor, o Prof Timothy - que foi vice-reitor por 8 anos.
Isto tudo se deve a um fato contundente: o compromisso dos reitoráveis é com a instituição, mas sem desprezar seus compromissos eleitorais, o que é louvável dizem muitos, considerando o sistema, o qual é basicamente o mesmo usado para eleger o prefeito de um vilarejo qualquer.
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Assim, a Lei em seu formato atual absolutamente não resolve o problema. Este assunto necessita voltar ao Congresso Nacional para se adequar à realidade acadêmica das nações desenvolvidas, pois, como seres humanos, não necessitamos re-inventar tudo, mas sim usar as experiências de sucesso que outros povos mais evoluídos já implantaram e que funcionam. Copiamos tanta coisa ruim do exterior, não há porque não adotar o obviamente correto para nossa academia.
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MHL (12/09 - 6:22 AM): Fale de sua visão do processo de escolha de Reitor no exterior, em lugares como Yale por exemplo.
Dianese (12/09 - 9:40 AM): No mundo evoluído, Reitores são contratados muitas vezes fora das lides internas da universidade baseado em critérios competitivos e meritocráticos. Muitas vezes a universidade contrata head-hunters para procurar as melhores pessoas para o cargo. Isso é muito comum no Canadá e Estados Unidos.
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Para o Brasil, o ideal seria criar-se em Lei um novo sistema. Por exemplo, uma Comissão encabeçada talvez pelo Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e composta de mais 10 membros sorteados cada um de uma das diferentes áreas representadas na ABC. Apesar de nem todos nossos acadêmicos serem nota 10, o grande número de membros iria garantir uma escolha meritocrática e seria feita a partir de uma lista de inscrição aberta nacionalmente através de publicação no Diário Oficial da União.
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Sonhando um pouco mais, poder-se-ia ampliar a comissão e até solicitar a participação de uns poucos laureados (Prêmios Nobel, por exemplo) para auxiliar à Comissão na formação de um banco de currículos de futuros reitores e com isto atender à demanda nacionalmente.
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Em minha opinião, o melhor seria que o Reitor não fosse um professor da própria Instituição, pois assim o compromisso dele seria só e exclusivamente com a universidade, pois neste sistema não existem cabos eleitorais e nem apoiadores e também não existe nem situação nem oposição. Seria um contrato por tempo indeterminado, sem mandato definido, podendo o Reitor ser demitido se não funcionar, ou em caso contrário, mantido por muitos anos. Internacionalmente, eleição de reitores é algo inimaginável em universidades de peso. No Brasil, a Lei n.º 9.192/95 tenta minorar os efeitos de eleições desnecessárias, porém, caso o Congresso não re-examine o assunto, seguramente na próxima eleição haverá um movimento sério no sentido de que a eleição seja universal: cada indivíduo um voto, independentemente do segmento da comunidade universitária.
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Pensando bem, não há razão para se treinar eleição para Reitor na universidade em um país profundamente democrático como o Brasil, somos cidadãos integrais. A universidade não pertence às comunidades que a habitam, somos servidores responsáveis pela formação de nossos alunos, os cidadãos que irão herdar o Brasil. A universidade é mantida pelo contribuinte e nela felizmente gozamos de plena liberdade acadêmica. Nossos colegiados são abertos e neles todos os segmentos estão representados. Ninguém jamais interferiu limitando minhas atividades de professor e pesquisador e estou seguro de que isto é verdade para todo o corpo docente da UnB.
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Agora, não se pode pensar a UnB como um país livre dentro do Brasil: somos obrigados a cumprir as leis, inclusive aquelas que nós mesmos escrevemos, ou seja nosso Estatuto.
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MHL (12/09 - 11:02 AM): Bem, de acordo com o que saiu hoje no CORREIO, as eleições irão de fato acontecer. O senhor votaria em alguma chapa ?
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Dianese (12/09 - 11:07 AM): Claro, como sempre vou escolher a chapa que considerar melhor para a UnB, mesmo com o peso de meu voto depreciado em mais de 50% pelo sistema em curso que lamentavelmente fere o espírito da Lei ao contorná-la sem maior sutileza, mas que será seguramente endossado pelo CONSUNI. Professores e estudantes dispersam seus votos, porém os servidores técnico-administrativos são mais corporativizados, por isso poderão fazer o novo Reitor principalmente se houver um segundo turno.
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Nada de pessoal, pois jamais tive qualquer problema com os candidatos, torço para que a paridade não afete negativamente a qualidade do Reitor escolhido. Após a apuração, seria interessante ver se o Reitor eleito o seria também sob a plena luz da Lei - ou seja, com o peso de 70% para os professores. Torço para o novo Reitor, qualquer que seja ele, traga progresso para nossa UnB
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MHL (12/09 - 10:10 AM): O que o senhor pensa da proposta (de um certo grupo) de se criar uma Uni-MST aqui no Distrito Federal, possivelmente atrelada à UnB ?
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Dianese (12/09 - 10:12 AM): Uma universidade apenas para o MST: uma anomalia e totalmente inconstitucional. O necessário mesmo é um investimento federal forte, ao nível de segundo gráu, dirigido a pessoas de baixa renda em geral para assegurar acesso dos jovens à Universidade. Propostas corporativistas não fazem sentido. Daqui a pouco ouviremos propostas para a criação da Uni-Caixa (apenas para funcionarios da Caixa), ou mesmo Uni-PT (apenas para filiados) - tudo sustentado pelo contribuinte.
MHL (12/09 - 10:23 AM): O sr. é chamado pelos corredores da UnB de "timotista" - termo que cunhei em 2007. É verdade ?
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Dianese (12/09 - 10:30 AM): Marcelo, meus quase 40 anos de UnB me imunizam contra qualquer adjetivo. Eu sou o que eu sou e procuro mostra-me o mais transparente possível. Às vezes pago por isto e sou tratado com preconceito mesmo entre colegas, mas isto faz parte da vida.
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Um conselho: esqueça o Prof. Timothy. Deixe ele para o passado.
MHL (12/09 - 11:35 AM): Obrigado pelo "advice" sobre o Timothy. Minha namorada já não suporta ouvir seu nome quando saimos !
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Para terminar, fale para nós um pouco de sí, de sua carreira.
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Dianese (12/09 - 3:30 PM - respondido na 3a pessoa)
Trata-se de um brasileiro que serve a UnB há 38 anos e que, apesar de um PhD pela Univ. da Califórnia, tem o orgulho mesmo é de ter construído todo o seu currículo nos laboratórios aqui do Minhocão. Suas pesquisas com fungos do Cerrado, obtiveram algum relevo internacional, pois o mesmo é hoje o único estrangeiro membro do Mycology Commttee da American Phytopathological Soc., o único brasileiro duas vezes membro do Executive Committee da International Mycological Association e da International Comission on Fungal Taxonomy; Presidente da Associação Latino-Americana de Micologia (2002-2005); ex-Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Micologia e Presidente do Congresso Brasileiro de Micologia a ser realizado em Brasília em 2009. Jamais se candidatou ou pretende se candidatar a qualquer cargo na UnB.
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MHL (12/09 - 4:20 PM): Prof Dianese, muito obrigado pela entrevista.
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Dianese (12/09 - 4:27 PM): Não de quê, Marcelo. Eu que te agradeço por abrir este espaço no blog Ciência Brasil, que é muito lido e comentado em nossa universidade. Sou um leitor assíduo de seu blog.
O DEBATE (3) - Resposta de Michelangelo
Caro Marcelo,
,
A Chapa 72 - UnBViva - tem muita satisfação em apresentar em nossa página ( www.unbviva.com.br ) todo um conjunto de propostas e projetos concretos para a melhoria do ensino de graduação. Mas começaríamos dizendo que ao tempo em fomos do Decanato de Ensino de Graduação, criamos uma comissão formada por professores e estudantes, representantes da Câmara de Ensino de Graduação, para supervisionar a qualidade das aulas e para ouvir as inúmeras queixas que vinham dos estudantes, muitas vezes sem condições de enfrentar o poderio dos maus professores que se unem para cercear direitos.
.
Tínhamos consciência de várias injustiças e irregularidades que ocorriam no andamento das aulas e essa comissão funcionava como uma espécie de ouvidoria discente. Diante do bom êxito conseguido àquela época, pretendemos restaurar a comissão da qualidade do ensino na UnB e dar mais respaldo institucional para resolver questões emergenciais e supervisionar o andamento das aulas.
,
Além desta medida para combater a chamada “picaretagem” de maus professores, apresentamos uma proposta inovadora para o redesenho curricular de graduação, para que possam ser integralizadas diversas experiências acadêmicas como monitorias, estágios, participação em consultorias juniores, intercâmbios nacionais e internacionais, grupos de estudo e muitas outras possibilidades fora da grade de disciplinas, na formação do estudante. Com isso, daríamos uma grande flexibilidade e abriríamos um campo vasto de oportunidades de estudos e de formação para a carreira do estudante.
.
Nessa linha de preocupações criamos e disponibilizamos em nossa página os projetos “Universidade Integrada”, para valorizar a experiência de ensino em situações práticas, junto a comunidades do DF e contando com todos os campi da UnB, e “Programa Interdisciplinar de Graduação” que apresenta uma proposta inovadora para propiciar a articulação e a interdisciplinaridade entre diferentes saberes, apoiado na idéia de Questões Geradoras, próxima ao que o Blog do Marcelo Hermes comenta como o Problem-Based learning.
.
Finalmente, temos um conjunto de ações para melhorar a qualidade e a integração dos estudantes da UnB, a partir do desenvolvimento de estratégias combinadas entre a pesquisa, o ensino e a extensão, na Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica do Decanato de Ensino de Graduação, juntamente com maior facilidade de acesso às disciplinas e aos recursos provenientes dos estudantes.
.
Mas tudo isso deverá ser precedido por amplas reformas nos espaços físicos e nas salas de aulas e laboratórios e com a ampliação das bolsas de manutenção, trabalho, estágio e monitoria, em quantidade e valor, para garantir a permanência do estudante. Em resumo, o ensino de graduação terá a atenção e o carinho máximo em nossa administração.
.
Contamos com você para isso.
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Um forte abraço
Michelangelo Trigueiro
Chapa 72 - UnBViva
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A Chapa 72 - UnBViva - tem muita satisfação em apresentar em nossa página ( www.unbviva.com.br ) todo um conjunto de propostas e projetos concretos para a melhoria do ensino de graduação. Mas começaríamos dizendo que ao tempo em fomos do Decanato de Ensino de Graduação, criamos uma comissão formada por professores e estudantes, representantes da Câmara de Ensino de Graduação, para supervisionar a qualidade das aulas e para ouvir as inúmeras queixas que vinham dos estudantes, muitas vezes sem condições de enfrentar o poderio dos maus professores que se unem para cercear direitos.
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Tínhamos consciência de várias injustiças e irregularidades que ocorriam no andamento das aulas e essa comissão funcionava como uma espécie de ouvidoria discente. Diante do bom êxito conseguido àquela época, pretendemos restaurar a comissão da qualidade do ensino na UnB e dar mais respaldo institucional para resolver questões emergenciais e supervisionar o andamento das aulas.
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Além desta medida para combater a chamada “picaretagem” de maus professores, apresentamos uma proposta inovadora para o redesenho curricular de graduação, para que possam ser integralizadas diversas experiências acadêmicas como monitorias, estágios, participação em consultorias juniores, intercâmbios nacionais e internacionais, grupos de estudo e muitas outras possibilidades fora da grade de disciplinas, na formação do estudante. Com isso, daríamos uma grande flexibilidade e abriríamos um campo vasto de oportunidades de estudos e de formação para a carreira do estudante.
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Nessa linha de preocupações criamos e disponibilizamos em nossa página os projetos “Universidade Integrada”, para valorizar a experiência de ensino em situações práticas, junto a comunidades do DF e contando com todos os campi da UnB, e “Programa Interdisciplinar de Graduação” que apresenta uma proposta inovadora para propiciar a articulação e a interdisciplinaridade entre diferentes saberes, apoiado na idéia de Questões Geradoras, próxima ao que o Blog do Marcelo Hermes comenta como o Problem-Based learning.
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Finalmente, temos um conjunto de ações para melhorar a qualidade e a integração dos estudantes da UnB, a partir do desenvolvimento de estratégias combinadas entre a pesquisa, o ensino e a extensão, na Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica do Decanato de Ensino de Graduação, juntamente com maior facilidade de acesso às disciplinas e aos recursos provenientes dos estudantes.
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Mas tudo isso deverá ser precedido por amplas reformas nos espaços físicos e nas salas de aulas e laboratórios e com a ampliação das bolsas de manutenção, trabalho, estágio e monitoria, em quantidade e valor, para garantir a permanência do estudante. Em resumo, o ensino de graduação terá a atenção e o carinho máximo em nossa administração.
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Contamos com você para isso.
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Um forte abraço
Michelangelo Trigueiro
Chapa 72 - UnBViva
O DEBATE (3) - Resposta do maestro Antunes
Caro Marcelo:
Na esquina de minha quadra, aqui no Lago Norte, todas as manhãs avistamos um senhor de cabelos grisalhos, sentado, olhar evasivo, esperando Godot.
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Ao lado dele vemos um cartaz, cheio de erros de ortografia, anunciando suas especialidades: bombeiro, eletricista, secador, pintura. Aparentemente ele faz tudo. É um generalista. Houve uma época, no Brasil, em que víamos generais por toda parte. Agora são os generalistas.
.
Não sei das qualidades e da competência do dito senhor. Mas não ouso chamá-lo de picareta. Ele é um cidadão brasileiro, cheio de criatividade, e cheio de vontade de trabalhar. Ele, ao que parece, não teve acesso a uma educação de qualidade. Os eternos donos do poder, no Brasil, têm consciência de que "educação" é artigo perigosíssimo. Se todos tiverem acesso à educação de qualidade, logo logo os eternos donos do poder vão perder o poder.
.
Os governos no Brasil, estes sim, têm sido picaretas. Precisamos urgentemente organizar uma rebeldia de baixo para cima, de modo a que o status quo ganhe mudanças radicais. A universidade não escapa dessa triste realidade.
.
Precisamos que se promovam urgentemente concursos públicos, para preenchimento das vagas na educação superior. É preciso nos unirmos numa grande mobilização nacional, para que este governo, que faz tudo de modo a privilegiar a iniciativa privada, mude suas políticas pró-imperialistas, e pare de praticar crimes de lesa-pátria contra o povo e contra a educação nacional.
.
É preciso que ele pare de privilegiar os banqueiros. Os juros pagos pelas dívidas externa e interna dariam para tirar a Universidade pública brasileira do buraco, transformando-a no grande modelo de templo criador e difusor de saber com que sonhamos.
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Na luta desesperada por sobrevivência, na luta desesperada pela vida digna, na luta desesperada pela realização de seus sonhos, está todo o povo brasileiro, inclusive os professores universitários.
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Abraços,
Jorge Antunes
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Chapa 74 - A UNB QUE NÓS QUEREMOS
Antunes e Baiana - para reitor e vice
Na esquina de minha quadra, aqui no Lago Norte, todas as manhãs avistamos um senhor de cabelos grisalhos, sentado, olhar evasivo, esperando Godot.
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Ao lado dele vemos um cartaz, cheio de erros de ortografia, anunciando suas especialidades: bombeiro, eletricista, secador, pintura. Aparentemente ele faz tudo. É um generalista. Houve uma época, no Brasil, em que víamos generais por toda parte. Agora são os generalistas.
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Não sei das qualidades e da competência do dito senhor. Mas não ouso chamá-lo de picareta. Ele é um cidadão brasileiro, cheio de criatividade, e cheio de vontade de trabalhar. Ele, ao que parece, não teve acesso a uma educação de qualidade. Os eternos donos do poder, no Brasil, têm consciência de que "educação" é artigo perigosíssimo. Se todos tiverem acesso à educação de qualidade, logo logo os eternos donos do poder vão perder o poder.
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Os governos no Brasil, estes sim, têm sido picaretas. Precisamos urgentemente organizar uma rebeldia de baixo para cima, de modo a que o status quo ganhe mudanças radicais. A universidade não escapa dessa triste realidade.
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Precisamos que se promovam urgentemente concursos públicos, para preenchimento das vagas na educação superior. É preciso nos unirmos numa grande mobilização nacional, para que este governo, que faz tudo de modo a privilegiar a iniciativa privada, mude suas políticas pró-imperialistas, e pare de praticar crimes de lesa-pátria contra o povo e contra a educação nacional.
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É preciso que ele pare de privilegiar os banqueiros. Os juros pagos pelas dívidas externa e interna dariam para tirar a Universidade pública brasileira do buraco, transformando-a no grande modelo de templo criador e difusor de saber com que sonhamos.
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Na luta desesperada por sobrevivência, na luta desesperada pela vida digna, na luta desesperada pela realização de seus sonhos, está todo o povo brasileiro, inclusive os professores universitários.
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Abraços,
Jorge Antunes
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Chapa 74 - A UNB QUE NÓS QUEREMOS
Antunes e Baiana - para reitor e vice
O DEBATE (3) - Resposta de Pimentel
Prezado Marcelo
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Em primeiro lugar, precisamos evitar generalizações.
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É evidente que existe, entre os docentes, níveis diferentes de comprometimento com a Universidade e suas atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração. Mas também considero que uma boa administração não pode nem deve promover caça às bruxas contra aqueles que, por algum motivo, não estão tendo oportunidade de ter uma carreira acadêmica de destaque.
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Um dos projetos da Chapa 73, Compromisso com a UnB, é implantar o Núcleo de Apoio ao Professor, que será responsável por criar programas de formação continuada para oferecer oportunidades de atualização a todos os docentes e promoverá diferentes atividades pedagógicas, que conduzam ao aperfeiçoamento e à atualização constante dos professores. O Núcleo também oferecerá efetivo apoio operacional ao docente em sala de aula e assessoria na produção de material didático, bem como acesso a novas técnicas de ensino.
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Outra forma de auxiliar os docentes a melhorarem a qualidade do conteúdo de suas aulas é criar e implantar o Fórum de Graduação, reunião anual de avaliação de cursos, envolvendo professores, estudantes, coordenadores de cursos e diretores de unidades. Com isso, queremos promover avaliação e retroalimentação do sistema de ensino, possibilitando as trocas de experiências inovadoras e eficientes. Desse fórum, espera-se que crie mecanismos e instrumentos de acompanhamento e avaliação permanente das atividades didáticas e pedagógicas.
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Consideramos que não há "picaretagem" por parte dos professores, mas, talvez, pouco preparo para a atividade docente. Pretendemos estimular o fim desse círculo vicioso envolvendo os doutorandos e mestrandos no processo ensino-aprendizagem, apoiando a atividade docente e convivendo com a rotina de sala de aula. Há outras medidas a serem tomadas, como tornar o estudante o agente central no processo ensino-aprendizagem. Confira mais detalhes da nossa proposta para o Ensino de Graduação no link abaixo:
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http://compromissocomaunb.blogspot.com/2008/09/compromisso-com-o-ensino.html.
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Abraços
Márcio Pimentel
Chapa 73
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Em primeiro lugar, precisamos evitar generalizações.
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É evidente que existe, entre os docentes, níveis diferentes de comprometimento com a Universidade e suas atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração. Mas também considero que uma boa administração não pode nem deve promover caça às bruxas contra aqueles que, por algum motivo, não estão tendo oportunidade de ter uma carreira acadêmica de destaque.
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Um dos projetos da Chapa 73, Compromisso com a UnB, é implantar o Núcleo de Apoio ao Professor, que será responsável por criar programas de formação continuada para oferecer oportunidades de atualização a todos os docentes e promoverá diferentes atividades pedagógicas, que conduzam ao aperfeiçoamento e à atualização constante dos professores. O Núcleo também oferecerá efetivo apoio operacional ao docente em sala de aula e assessoria na produção de material didático, bem como acesso a novas técnicas de ensino.
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Outra forma de auxiliar os docentes a melhorarem a qualidade do conteúdo de suas aulas é criar e implantar o Fórum de Graduação, reunião anual de avaliação de cursos, envolvendo professores, estudantes, coordenadores de cursos e diretores de unidades. Com isso, queremos promover avaliação e retroalimentação do sistema de ensino, possibilitando as trocas de experiências inovadoras e eficientes. Desse fórum, espera-se que crie mecanismos e instrumentos de acompanhamento e avaliação permanente das atividades didáticas e pedagógicas.
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Consideramos que não há "picaretagem" por parte dos professores, mas, talvez, pouco preparo para a atividade docente. Pretendemos estimular o fim desse círculo vicioso envolvendo os doutorandos e mestrandos no processo ensino-aprendizagem, apoiando a atividade docente e convivendo com a rotina de sala de aula. Há outras medidas a serem tomadas, como tornar o estudante o agente central no processo ensino-aprendizagem. Confira mais detalhes da nossa proposta para o Ensino de Graduação no link abaixo:
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http://compromissocomaunb.blogspot.com/2008/09/compromisso-com-o-ensino.html.
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Abraços
Márcio Pimentel
Chapa 73
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
O DEBATE (2) - Resposta de Antunes
O problema do lixo na UnB
Resposta da Chapa 74 – A UnB que nós queremos!
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O problema do lixo é algo que atinge não somente a UnB como todo o planeta. Para isso, a chapa 74 – a UnB que nós queremos! - pensa em soluções que integrem toda a universidade e vá além das cartilhas educativas atuais que, apesar de importantes, estão aquém do conjuntura de uma universidade.
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O problema do lixo é algo que atinge não somente a UnB como todo o planeta. Para isso, a chapa 74 – a UnB que nós queremos! - pensa em soluções que integrem toda a universidade e vá além das cartilhas educativas atuais que, apesar de importantes, estão aquém do conjuntura de uma universidade.
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Lixo hospitalar ou provenientes de pesquisas bioquímicas – de acordo com a Resolução RDC n 33/03 e 306/04 da ANVISA, esse tipo de lixo deve ser tratado com o maior zelo possível para que não contamine o lençol freático ou diretamente a população, como o caso do césio 137 em Goiânia ou da mulher que comeu uma mama amputada em Olinda (1994) por não ter o que comer. Na FAL, há de se aproveitar o esterco como adubo (o que já é realizado em grande parte) e tomar cuidado com a contaminação do lençol freático com o uso dos fertilizantes. O lixo biológico deve ser avaliado se precisa ou não de tratamento para ser aterrado. Já o resíduos tóxicos perigosos (lixos químicos classe 1) necessitam de aterro especial. Portanto, a universidade tem que fornecer capacitação para quem trabalha com esses materiais, mas acima de tudo condições para que eles possam armazenar o lixo em local apropriado e que não ofereça risco à saúde das pessoas. Pensando além da UnB, o problema ambiental esbarra na ausência de aterros sanitários estruturados e com profissionais qualificados para lidar com esse tipo de demanda.
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Restos alimentares do RU – podem ser utilizados em um biodigestor para a produção de energia elétrica, que é outro problema da UnB. As próprias caldeiras do RU poderiam ser aquecidas com a energia gerada pela biomassa. isso evitaria grande parte dos sacos de lixo orgânico nos contâineres do restaurante, que ajudam na proliferação de agentes nocivos à saúde como ratos, baratas e bactérias.
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Fortalecimento do Núcleo de Agenda Ambiental da UnB – o núcleo já coordena diversas atividades ligadas à sustentabilidade, como o minhocário para aproveitamento do lixo orgânico. Além disso, conta com a participação de diversos setores como estudantes, técnico-administrativos, docentes e cooperativas, como a de catadores de papel da Esplanada dos Ministérios e de lixo (vidro, alumínio e papel) da Estrutural. Vidro, papel e alumínio podem ser utilizados pelos estudantes da disciplina Escultura II do curso de Artes Visuais, que expõem seus trabalhos ao final de cada semestre no gramado ao lado do Centro de Convivência Negra. É esse núcleo, que trabalha junto com o DEX, o mais capacitado para lidar com campanhas educativas sobre o lixo dentro da universidade e conscientizar o público dos perigos de se jogar lixo no chão.
..Rotinização de serviços de manutenção – automóveis de apoio (caminhonetes ou vans) com técnicos especializados (bombeiros hidráulicos e elétricos) para consertos de vazamento de torneiras, vasos sanitários ou gás dos laboratórios. Isso evitará que o problema passe pelo UnBDOC via memorando, que demora a resolver o problema.
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Enfim, campanhas educativas – essas campanhas só podem alcançar seu objetivo se a universidade estiver imbuída no espírito da sustentabilidade. Adesivos do tipo "ao sair, apague a luz", "antes de imprimir, pense nas árvores" ou "traga sua caneca de casa e evite os copos descartáveis: a natureza agradece!". Dessa forma, as campanhas vão agir nos casos mais pontuais, pois a comunidade acadêmica vai estar consciente de seu "papel ambiental".
O DEBATE (2) - Resposta de Pimentel
Olá Marcelo,
Segue a resposta da Chapa 73.
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Primeiramente, é preciso perceber que a questão não se restringe à produção de resíduos sólidos. Na verdade, a UnB precisa aprimorar e por em prática sua política institucional de sustentabilidade ambiental de uma forma mais ampla. Em 1993, a UnB começou a discutir a questão do lixo no programa O lixo como ponto de partida, que foi posteriormente incorporado ao UnB Verde.
.
Entre 1998 e 2000, foi instalada a Agenda 21 da UnB que tratou da questão da sustentabilidade de forma mais ampla e, naquela ocasião, um detalhado relatório sobre a produção de resíduos sólidos foi produzido. Hoje, temos o conhecimento necessário sobre o tipo e local de produção de resíduos para por em prática uma política eficiente de coleta e reciclagem.
.
Para isso, além de aproveitar o conhecimento e as competências produzidos na própria UnB, alguns pontos específicos devem ser abordados:
.
- aquisição de veículos para a Prefeitura do Campus (PRC), que sejam dedicados à atividade de coleta de resíduos (a frota da PRC está mal equipada);
.
- estabelecer convênio com o SLU para estabelecer a coleta seletiva no campus;
.
- instalar mais lixeiras;
.
- construir abrigos adicionais para armazenagem de resíduos químicos e radioativos (os que existem, localizados nas proximidades do Hospital Veterinário, estão praticamente saturados);
.
- criar uma unidade de tratamento, recuperação e destinação final de resíduos químicos;
.
- garantir que novos laboratórios químicos e geoquímicos, ao serem construídos, já contem com unidades pequenas de tratamento e destinação final de resíduos ácidos;
.
- festas e eventos no campus devem ser registrados sempre no Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) para que a Prefeitura possa destacar pessoal para a limpeza no dia seguinte (o ideal é que os participantes de festas tivessem a consciência ambiental e deixassem os locais da mesma forma que os encontraram);
.
- retomar o programa de Educação Ambiental de forma mais efetiva e intensa.
Segue a resposta da Chapa 73.
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Primeiramente, é preciso perceber que a questão não se restringe à produção de resíduos sólidos. Na verdade, a UnB precisa aprimorar e por em prática sua política institucional de sustentabilidade ambiental de uma forma mais ampla. Em 1993, a UnB começou a discutir a questão do lixo no programa O lixo como ponto de partida, que foi posteriormente incorporado ao UnB Verde.
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Entre 1998 e 2000, foi instalada a Agenda 21 da UnB que tratou da questão da sustentabilidade de forma mais ampla e, naquela ocasião, um detalhado relatório sobre a produção de resíduos sólidos foi produzido. Hoje, temos o conhecimento necessário sobre o tipo e local de produção de resíduos para por em prática uma política eficiente de coleta e reciclagem.
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Para isso, além de aproveitar o conhecimento e as competências produzidos na própria UnB, alguns pontos específicos devem ser abordados:
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- aquisição de veículos para a Prefeitura do Campus (PRC), que sejam dedicados à atividade de coleta de resíduos (a frota da PRC está mal equipada);
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- estabelecer convênio com o SLU para estabelecer a coleta seletiva no campus;
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- instalar mais lixeiras;
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- construir abrigos adicionais para armazenagem de resíduos químicos e radioativos (os que existem, localizados nas proximidades do Hospital Veterinário, estão praticamente saturados);
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- criar uma unidade de tratamento, recuperação e destinação final de resíduos químicos;
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- garantir que novos laboratórios químicos e geoquímicos, ao serem construídos, já contem com unidades pequenas de tratamento e destinação final de resíduos ácidos;
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- festas e eventos no campus devem ser registrados sempre no Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) para que a Prefeitura possa destacar pessoal para a limpeza no dia seguinte (o ideal é que os participantes de festas tivessem a consciência ambiental e deixassem os locais da mesma forma que os encontraram);
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- retomar o programa de Educação Ambiental de forma mais efetiva e intensa.
O DEBATE (2) - Resposta de Michelangelo
Prezado Marcelo,
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A segurança das pessoas será uma prioridade em nossa gestão. A iluminação do campus será um dos instrumentos principais para se garantir a segurança pessoal e evitar a violência. A limpeza relaciona-se à segurança e proteção da saúde humana. O lixo espalhado pelo chão e os banheiros sujos refletem um comportamento que se tornou hábito em nossa universidade. E para mudar hábitos são necessários vontade, persistência e um tempo relativamente longo.
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Assim as ações concretas que propomos são as seguintes: 1) executar a completa renovação dos banheiros e estabelecer um cronograma de verificação semestral e manutenção, 2) manter um canal aberto com o setor de manutenção e limpeza para que os funcionários saibam o que se espera deles quanto à limpeza dos banheiros e outros locais, 3) dar início a uma campanha educativa agressiva contínua – que se projete além do tempo de mandato do reitor - contra ações que danifiquem ou sujem os ambientes da Universidade, 4) promover a valorização do e respeito ao funcionário da limpeza 5) fortalecer o Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) para que este possa atuar efetivamente com programas que eduquem, mas que também coibam atos de vandalismo.
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Quanto aos lixos químicos, radioativos e material biológico, atualmente existem a Comissão para Gestão de Resíduos Químicos e a Comissão Permanente de Radioproteção para gerenciar os resíduos químicos e rejeitos radioativos, respectivamente. Não existe uma Comissão para gerenciar o descarte de material biológico. Propomos fazer um estudo do trabalho executado por essas Comissões para que possamos otimizar suas ações e avaliar a possibilidade de fundí-las em uma estrutura só para cuidar de resíduos químicos, radioativos e biológicos. A Universidade de Brasília possui um depósito provisório de rejeitos radioativos (algo que poucas universidades brasileiras possuem). Pretendemos avançar nos modos de lidar com o resíduo químico (sólido ou líquido) e dar apoio à implementação do tratamento destes, o que seria de grande valor para a Universidade e o meio ambiente.
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A UnB que ser um local para dar exemplo para a nossa cidade. Limpeza - e cuidado com o meio ambiente - é um deles.
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UnBViva - Chapa 72
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A segurança das pessoas será uma prioridade em nossa gestão. A iluminação do campus será um dos instrumentos principais para se garantir a segurança pessoal e evitar a violência. A limpeza relaciona-se à segurança e proteção da saúde humana. O lixo espalhado pelo chão e os banheiros sujos refletem um comportamento que se tornou hábito em nossa universidade. E para mudar hábitos são necessários vontade, persistência e um tempo relativamente longo.
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Assim as ações concretas que propomos são as seguintes: 1) executar a completa renovação dos banheiros e estabelecer um cronograma de verificação semestral e manutenção, 2) manter um canal aberto com o setor de manutenção e limpeza para que os funcionários saibam o que se espera deles quanto à limpeza dos banheiros e outros locais, 3) dar início a uma campanha educativa agressiva contínua – que se projete além do tempo de mandato do reitor - contra ações que danifiquem ou sujem os ambientes da Universidade, 4) promover a valorização do e respeito ao funcionário da limpeza 5) fortalecer o Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) para que este possa atuar efetivamente com programas que eduquem, mas que também coibam atos de vandalismo.
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Quanto aos lixos químicos, radioativos e material biológico, atualmente existem a Comissão para Gestão de Resíduos Químicos e a Comissão Permanente de Radioproteção para gerenciar os resíduos químicos e rejeitos radioativos, respectivamente. Não existe uma Comissão para gerenciar o descarte de material biológico. Propomos fazer um estudo do trabalho executado por essas Comissões para que possamos otimizar suas ações e avaliar a possibilidade de fundí-las em uma estrutura só para cuidar de resíduos químicos, radioativos e biológicos. A Universidade de Brasília possui um depósito provisório de rejeitos radioativos (algo que poucas universidades brasileiras possuem). Pretendemos avançar nos modos de lidar com o resíduo químico (sólido ou líquido) e dar apoio à implementação do tratamento destes, o que seria de grande valor para a Universidade e o meio ambiente.
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A UnB que ser um local para dar exemplo para a nossa cidade. Limpeza - e cuidado com o meio ambiente - é um deles.
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UnBViva - Chapa 72
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